segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nossa Senhora das Dores

 
Nossa Senhora das Dores (Titulo Litúrgico)  

              A Igreja celebra duas festas em honra de Nossa Senhora das Dores: a primeira, na sexta-feira da semana da Paixão, e a outra, no dia 15 de setembro.
             A primeira festa de Nossa Senhora das Dores é celebrada em toda a igreja desde o ano de 1727, por ordem do papa Bento XIII, mas a segunda já se celebrava antes em diversas igrejas e ordens religiosas, quando o papa Pio VIII, pelo decreto de 18 de setembro de 1814, autorizou-a para todo o mundo católico.
              É muito provável que esta festividade tenha sido instituída ou, pelo menos, propagada pelo concílio provincial que se reuniu em Edônia no ano de 1413, o qual, para refrear a audácia dos hereges hussitas, que com sacrílego furor desfiguravam as imagens de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Virgem Dolorosa, estabeleceu que todos os anos, na sexta-feira seguinte ao domingo da Paixão, se celebrasse a festa da comemoração das angústias e dores da bem-aventurada Virgem Maria.
              Na primeira festa (a da semana da Paixão) celebremos, pois, a fortaleza e paciência invencível com que a Santíssima Virgem Maria, na dolorosa paixão de seu Divino Filho, se deixou atravessar pela espada que lhe profetizara o santo velho Simeão.
           Meditemos, portanto, com a Santa Igreja, nesta primeira festa, nos tormentos de Jesus, os quais dilaceraram, com a mesma crueldade, o coração de sua Mãe Santíssima.
        Na segunda festa das Dores de Maria (a de setembro) comemoram-se todas as suas dores, principalmente as sete dores principais que a Virgem Santíssima teve na vida, paixão e morte de seu amado Jesus.
         Façamos companhia à Rainha dos Mártires, e, condoendo-nos de suas pungentes dores, peçamos-lhes que nos dê um grande ódio ao pecado, causa de suas dores, e força e auxílio para a imitarmos, levando com paciência e submissão a nossa cruz. Peçamos-lhe também que nos assista principalmente no último combate de nossa vida, para que, depois de termos comemorado suas dores, na terra, possamos participar de suas alegrias no céu.
Salve, Virgem dolorosa,
Amparo dos desgraçados!
Dai-nos, pelas vossas dores,
A dor dos nossos pecados.

(Extraído dos livros Ano cristão, do Pe. Croiset, SJ; e Maria ensinada à mocidade.)

Nenhum comentário: